A criança interior!
Quando as fases da infância não são vivenciadas com amor, diálogo, ludicidade e realidade ao mesmo tempo, induzidas no ambiente familiar, o meio externo ( virtual e presencial) poderá influenciar em diversas contextualizações, dificultando o papel da família em desempenhar ações propositivas de laços construtivos.
Somos espelhos, projetamos e deslocamos nossas falhas e anseios no seio familiar também e a sociedade extremamente neurótica , por questões pulsionais e questões do meio social seguem suscetíveis a qualquer lavagem cerebral, sem questionamentos e diálogos.
Crianças e adolescentes que encontram-se em ambientes adoecidos, serão repetições das neuroses alheias. Queridos pais ou responsáveis se posicionem em seus papéis de afeto e amor, parem de promover situações dificultosas através das demasiadas imposições neuróticas extremas ou através das liberdades neuróticas extremas. A compreensão de que somos falhos, propõe movimentos construtivos, sem pular etapas tão importantes para a contínua formação da identidade do ego que estará em vigor ao longo da vida, cessando somente com a morte. A parte lúdica e as doses realísticas para o desenvolvimento psicossocial desde a infância contribuem com um bom desenvolvimento da mente humana. O diálogo com afeto são engrenagens mega importantes nessa caminhada.
Psicanalista Renata Godoy